O homem está em crise. Desnorteado, vive uma cultura que o faz fechar-se ainda mais em sua própria experiência, matando as relações e limitando o convívio social. Parafraseando Rollo May, o homem deve caminhar numa "busca a si mesmo", reconhecendo porém que tal busca não pode fechá-lo ao contato com o outro e com o mundo. A crise do homem de hoje se encontra na cultura predominante, que incita a ética do "eu sozinho", da autonomia e do consumo, na qual o mesmo homem se destrói, levando consigo a Criação. Faz-se necessária, portanto, uma nova cultura!
Uma cultura capaz de perceber o valor do outro, na qual prevaleça o respeito, a harmonia e o amor. Uma cultura na qual o diferente é considerado sem ser excluído, onde os fracos têm vez e voz. Numa cultura assim, a vida é uma viagem, um processo: é história que se faz em fatos construtivos, e não destrutivos.
Precisamos recuperar os laços de confiança com cada ser que passa ao nosso lado e acreditar que somente assim o mundo e a cultura podem se reconstruir numa rede fraterna onde impera o Amor. Mas o que é o Amor? A palavra "Amor" implica o dom de si, que por sua vez implica o encontro para algo ou alguém fora do próprio eu no reconhecimento de um tu. Amar é doar o próprio olhar, a própria escuta e lançar-se. É, portanto, uma tarefa árdua e nem sempre fácil, que requer um amplo senso de liberdade e uma forte consciência do sentido da própria existência. Para amar, precisamos estar inteiros, saudáveis e dispostos a encontrar no outro uma razão maior para viver a vida.
A cultura, com seus múltiplos contornos, depende de nós, realiza-se em nós e é marcada por nossas ações. Para mudá-la, portanto, é necessário o nosso empenho. Não basta somente criticar, mas é preciso, antes de mais nada, reconhecer em nós mesmos a necessidade de mudança. Criticar os políticos ou aqueles que roubam, matam e destróem não é o bastante se não reconhecemos que em nós também existe uma certa dose destrutiva quando não respeitamos o outro e quando ferimos as nossas relações. A lei existe para auxiliar o homem neste intuito, mas a moral é do homem e deve ser vivida com consciência por cada um de nós.
É nesse sentido que defendo uma cultura da unidade. Não para afirmar uma igualdade comunista, nem tampouco para deixar que direitos e necessidades humanas sejam desrespeitadas em favor de interesses limitados. Uma cultura da unidade faz-se necessária para que os homens possam reencontrar uma convivência harmoniosa com seus pares e com a natureza. Somos todos resultantes da poeira cósmica espalhada em milhões de anos e filhos da mesma Terra, embora sejamos tão diferentes um do outro. Por uma cultura da unidade, vivamos o Amor verdadeiro!
Precisamos recuperar os laços de confiança com cada ser que passa ao nosso lado e acreditar que somente assim o mundo e a cultura podem se reconstruir numa rede fraterna onde impera o Amor. Mas o que é o Amor? A palavra "Amor" implica o dom de si, que por sua vez implica o encontro para algo ou alguém fora do próprio eu no reconhecimento de um tu. Amar é doar o próprio olhar, a própria escuta e lançar-se. É, portanto, uma tarefa árdua e nem sempre fácil, que requer um amplo senso de liberdade e uma forte consciência do sentido da própria existência. Para amar, precisamos estar inteiros, saudáveis e dispostos a encontrar no outro uma razão maior para viver a vida.
A cultura, com seus múltiplos contornos, depende de nós, realiza-se em nós e é marcada por nossas ações. Para mudá-la, portanto, é necessário o nosso empenho. Não basta somente criticar, mas é preciso, antes de mais nada, reconhecer em nós mesmos a necessidade de mudança. Criticar os políticos ou aqueles que roubam, matam e destróem não é o bastante se não reconhecemos que em nós também existe uma certa dose destrutiva quando não respeitamos o outro e quando ferimos as nossas relações. A lei existe para auxiliar o homem neste intuito, mas a moral é do homem e deve ser vivida com consciência por cada um de nós.
É nesse sentido que defendo uma cultura da unidade. Não para afirmar uma igualdade comunista, nem tampouco para deixar que direitos e necessidades humanas sejam desrespeitadas em favor de interesses limitados. Uma cultura da unidade faz-se necessária para que os homens possam reencontrar uma convivência harmoniosa com seus pares e com a natureza. Somos todos resultantes da poeira cósmica espalhada em milhões de anos e filhos da mesma Terra, embora sejamos tão diferentes um do outro. Por uma cultura da unidade, vivamos o Amor verdadeiro!
Parabéns Rodrigo, texto primoroso que nos ajudar a pensar melhor no nosso papel como pessoa.
ResponderExcluirParabéns pelo blog. Estou começando a explorá-lo melhor e é sempre uma agradável surpresa, tudo de muito bom gosto e de muito proveito.
Vale muito a pena dar um passeio pelo seu blog!
Obrigado Eliane!
ResponderExcluirMantenhamos sempre estreita a nossa unidade!
Um abraço!