amarela
caiu
na minha cabeça
Pousou
amarela
a folha
em cima de mim
Soprou
amarelo
o vento
levando a folha
Planou
amarela
a folha
que caiu do outono
Encontrou
amarela
suas irmãs amarelas
no chão que aterrisou
Rasgou-se
amarela
após um tempo
e foi-se de vez
…
Poema selecionado para a coletânea do IX Prêmio Ideal Clube de Literatura (2006).
Estou com folhas, que eram amarelas, tais quais essas, para envernizar.
ResponderExcluirParabéns pelo poema.
Maravilha, Maria! Essas folhas continuarão a eternizar cada momento de nossas vidas em seu ciclo interminável de morte e vida, vida e morte.
ResponderExcluirObrigado pela manifestação!