O que alguém pode aprender quando se encontra em meio a um conflito internacional histórico como o que conhecemos através dos jornais envolvendo Israel e Palestina? E o que dizer de alguém que viveu os dois lados do conflito?
Através da entrevista do repórter Jorge Pontual, que foi ao ar no programa Milênio da GloboNews, conheceremos a história de Mosab Hassan Youssef, filho de um dos fundadores do Hamas. Ele próprio conta as suas aventuras nos dois territórios em conflito e o que aprendeu ao longo de sua vida.
(Postei no blog uma playlist do Youtube que coloca as três partes do vídeo em seqüência. Se preferir assistir o vídeo sem cortes, pode acessar o próprio site do programa clicando aqui.)
Como vimos neste exemplo, a paz começa em nós mesmos, a partir do momento que pensamos o homem para além de suas ideologias, ou mesmo, para além das condições alienantes às quais este está sujeito no seu cotidiano. No conflito citado, para "amar o inimigo", como ele diz, é preciso ter a coragem de enxergar a própria condição. Nas palavras de Mosab, o problema de Israel não são os palestinos e o problema dos palestinos não é Israel, mas "eles são o problema para si mesmos". Ambos os povos devem superar os próprios "fantasmas" para encarar o outro com olhos novos e evitar cair na infindável busca por motivos para culpar o inimigo. Com este necessário passo, a paz será possível.
E você, o que acha?
E você, o que acha?
Tema muito interessante e video muito informativo e atual.
ResponderExcluirA respeito do tema escrevi isso em meu blog http://whereintheworldismario.blogspot.com/2010/07/freedom-peace-justice-and-mercy.html
Espero que goste!
1 forte abraço e mantenha a cabeça e as teclas funcionando
Obrigado, Mario!
ResponderExcluirVi o teu post e notei que toca pontos fundamentais para compreender a questão vivida e refletida por Mosab Youssef.
Um grande abraço!
A loucura pelo poder emanada de poucos sempre matou muitos inocentes! A falácia do "a culpa é do inimigo" é usada constantemente para induzir pessoas comuns a cometerem atos sujos que seus líderes não querem cometer com as próprias mãos...
ResponderExcluirPlenamente de acordo. Muitas vezes é mais fácil induzir e comandar do que fazer, no entanto o que pesa aí é o poder, que influencia as massas.
ResponderExcluir